terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Surdouement. Décalage.

Alors que je répondais ce matin à une montagne d'e-mails en attente (je suis dslée du délai pour répondre à chacun, je manque de temps pour faire face à ces 100aines de messages chaque semaine ( Je réponds tjrs, mais parfois avec un gros décalage, ne m'en veuillez pas !!!), j'ai eu à traiter le message d'un papa qui m'a bouleversée par la tournure dramatique prise par leur vie.

Aimez vos EIP / AIP, choyez-les, accompagnez-les (même qd ils st casse-pieds). La vie est parfois si fragile

Il faut les entourer, les protéger à l'aide d'un bouclier champ de force tant qu'ils ne peuvent avoir le leur. (Les tribulations d'un petit zebre)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Je précise, car c'est une question qui revient constamment : surdoués = zèbres = (T)HPI = surefficients = intellectuellement précoces = à haut QI = à haut potentiel = EIP = hyperphrènes = hors norme = doués, etc. :up: 
Cette foultitude de termes & de sigles renvoient TOUS à une seule & même réalité :!: 
Un Haut Potentiel est un surdoué, un zèbre est un précoce, un surdoué est un zèbre. Ce ne sont que divers mots pour tenter de désigner une condition unique. Pourquoi cette multiplication sémantique ?

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Quando se é sobredotado, não se sente jamais, então jamais, superior aos outros. E, entretanto, esta ideia do sentimento de superioridade que se vivenciaria porque se é sobredotado martela tanto os espíritos... daqueles que não o são!
conexão com as emoções
'É preciso que eu esteja conectado com as minhas emoções para poder dizer as coisas. Se me pedem num segundo momento minha idéia sobre qualquer coisa, eu não sei mais, pois eu não estou mais conectado com a alquimia de meu pensamento.', diz um sobredotado.
A impossibilidade de dizer sem estar totalmente conectado ao seu pensamento, aqui e agora do que se deseja exprimir.
O tempo: estar sempre deslocado
O sobredotado raramente está no tempo certo e esta diferença gera uma desagradável sensação de estranheza e, paradoxalmente, de incompreensão do mundo.
Uma diferença no tempo gera sempre problemas de comunicação com os outros: não se compreende, não se está sincronizado.
Não estar certo sobre o mesmo tempo: o grande malentendido com o mundo!
Forma atípica de funcionamento intelectual. Levar em conta este funcionamento sob duas versões: intelectual e afetivo. Planos afetivo e cognitivo. Estão intrincadas.
Esqueçamos de imaturidade, e falemos de hipermaturidade. O sobredotado é um ser profundamente afetivo. Eis o que lhe dá por vezes este qualificativo de imaturo.É um camaleão, para ajustamento às pressões do ambiente. Ele joga com sua inteligência e sua sensibilidade para sua adequação ao mundo.
Pode ser deprimido, pois tenta ser no exterior diferentemente do que vive no seu interior, por medo de ser rejeitado.
Ingenuidade marcante, expressão da credulidade. Ele crê no maravilhoso, no mágico.
O entusiasmo, uma imensa energia a consumir sem moderação.
Hiperativação cerebral: tempestade sobre um crânio.
Sintaxe correta, vocabulário rico e elaborado, desde muito cedo em idade. Borbulhamento cerebral difícil a canalizar.
Todas as informações são tratadas ao mesmo tempo e no mesmo nível de importância, e tem-se a impressão de perder as idéias essenciais. As conexões não são tratadas numa zona cerebral distinta (o que se observa atualmente com as localizações funcionais).
Quando se tenta agarrar uma idéia, ela já está muito longe e outras centenas surgiram. Como, enfim, liberar-se da carga emocional que se ativa no mesmo ritmo que os neurônios e que provoca o pensamento nas zonas ainda mais longínquas?
Sempre dependente do contexto afetivo, não podem funcionar sem levar em conta a dimensão e a carga emocionais presentes. Estilo cognitivo diferente, que não tem a mesma eficácia intelectual e tem um vínculo com o traço de personalidade.
Sendo o contexto carregado de informações, em particular emocionais, ele não chega a canalizar sua atenção. Ele se coloca em 'modo vigia' e não permite entrar em seu cérebro senão o mínimo de informações vitais... Neste momento, tem-se a impressão de que ele não escuta, de que ele não está lá! Por vezes, prejudicial para ele e muito provocante para o meio. Ele está em modo econômico! Então, para se fazer entender, será preciso repetir um grande número de vezes!
Do muito pensar à impulsividade: uma particularidade de funcionamento na origem de conflitos inúteis.
Insatisfação crônica do sobredotado. Necessidade de mudar constantemente de profissão, sem jamais verdadeiramente encontrar o seu lugar. Como decidir e não renunciar? Nas entrelinhas se desenha uma forma de sentimento de tudo-poder: eu gostaria de tudo fazer! Fonte de sentimento que não o deixa jamais em paz. Tudo é constantemente repensado e colocado em questão. Uma armadilha desta singular forma de pensar, sem relaxamento.
Tédio. Para o sobredotado, é necessário que a vida seja sempre brilhante, fatos de novos acontecimentos, emoções fortes, alegrias intensas, êxitos sublimes... Com o coração e a cabeça, com o desejo no ventre. Tudo com o mesmo objetivo, o único válido para o sobredotado: um objetivo profundamente humanista.
Hiperatividade (ou mais adequado, sobreatividade, para naõ confundir com a patologia denominada hiperatividade): a outra face do tédio.
Impaciente de esperar os outros. A impaciência é tão penosa a suportar com todo seu cortejo de sensações físicas e psíquicas, mas tb com todas as críticas, os ataques que ele suscita. Eis o risco: desinvestir. Torna-se passivo. Não implicado. Ele não tem mais opinião. Retiro pensalizante.
Encontra-se constantes: a instabilidade amorosa.
Necessidade de estimulações amorosas constantes. O que o motiva: se sentir livre! São escapatórias ao tédio existencial.

O sentimento do outro: muito próximo do que vive o outro, na sua impotência de ajudá-lo, o sobredotado se afasta. Tenta bloquear ao máximo toda receptividade emocional para não mais sentir. Uma forma de sobrevivência... jamais uma falta de compaixão.

A inversão: não sentir mais nada.

A imensa solidão: nascida dessa distância sempre sentida entre si e o mundo, entre si e os outros. O sobredotado, de sua torre de controle, observa as falhas, as fragilidades, os limites...

Um engajamento absoluto. O sobredotado investe a fundo no outro, na relação, na confiança. A noção de amigo é uma noção absoluta.
- Singularidades nos processos neurofisiológicos da percepção sensorial.
- Tentar comunicar-se, enquanto não se funciona segundo os mesmos processos.
- A criança sobredotada, mesmo acabando silenciosa, tem necessidade de ser perpetuamente tranquilizada. Funcionamento fora das normas escolares.
- Relação com o mundo sempre singular.
- Vive ataques injustificados, desde criança, sobretudo na escola.
- Um déficit de inibição latente que obriga o sistema cerebral a integrar todas as informações provenientes do exterior sem uma seleção prévia. Ele tem a cabeça cheia.
- A precisão absoluta é fundamental, compreensão literal das coisas. É preciso explicar o contexto para que ele compreenda. Senão ele não compreende, ou compreende de outra forma. Aqui está a fonte de malentendidos penosos. No meio profissional, relação de forças se entabula com um patrão ou colaborador.
- Dificuldade de referências identificatórias, e quando criança se constrói geralmente sozinho.
- Sente-se todo-potência, e por outro lado, frágil e vulnerável.
- A impossível certeza: cada nova resposta atrai uma nova questão. Então, a dúvida é permanente e sobre todos os assuntos. Este modo de funcionamento acarreta uma forte problemática em torno da escolha. Escolher é renunciar... E os outros insistem na idéia de que não há mais a escolha de... não escolher!
Compreende-se o quanto a inteligência é ansiogênica.
- A resistência ao sentimento amoroso é muito forte, e deve-se ao medo. Medo de soltar todos os diques, de revelar sua vulnerabilidade e sensibilidade, de sofrer.
Única saída: sabotar a inteligência. Trata-se realmente de um ataque de si, de um retorno agressivo contra si mesmo.
A inibição intelectual lhe permite igualmente se recobrir com uma máscara de pseudo-debilidade que o ajuda a passar despercebido.
As faíscas de pensamento reacendem esta vivacidade intelectual sempre intacta e a qual, apesar de tudo, o adulto sobredotado continua a se conectar. Em segredo.
O atraso é uma outra forma de deslocamento. Para ele, alguns conferem uma importância desmesurada a valores que parecem a ele tão subsidiários, que estes sejam valores de sucesso, de dinheiro, de bens materiais.

Deseja ser verdadeiramente compreendido pelo que se é e ser aceito nas suas singularidades. Isto supõe um ajustamento constante.
Ficou constatada a quase-invisibilidade destes alunos na sala de aula, dentro de suas próprias famílias e, inclusive, para eles próprios. Existem fatores que impedem seu reconhecimento e atendimento na sala de aula e outros ambientes sociais ou laborais. Um desses fatores é o desconhecimento e a falta de valorização (ou a supervalorização) das características e comportamentos destas pessoas, o que significa a negação de suas necessidades enquanto sujeitos aprendentes, que juntamente com os mitos populares existentes numa sociedade que procura a 'normalidade' e a regra, mitos de igualdade impostos, geram inaceitação que se refletem em todo o ambiente no qual a pessoa sobredotada vive.
Quando é reconhecida, pode gerar medo, ódio, inveja ou supervalorização, por manter-se a ideia que, por ser SD, não precisa de atenção.
Em ambientes socioeconômicos e culturalmente desfavorecidos, encontra-se ainda o que Guenter (2006) denomina de Impotência Aprendida, que faz com que as SD se sintam incapazes de dar respostas adequadas às demandas das estruturas de poder porque o que elas produzem, pensam ou dizem, mesmo quando são produtos ou ideias dignos de destaque, não são reconhecidos como indicadores de uma capacidade superior, mas considerados como uma exceção ou atribuídos à sorte, ao acaso, a alguma ajuda humana ou supra-humana.
O mesmo acontece nos ambientes laborais, nos quais a pessoa sobredotada geralmente desenvolve tarefas ou atividades rotineiras, que estão aquém a sua capacidade de desempenho.

http://vivianeanetti.blogspot.com.br/2016/02/httposobredotado.html

sábado, 16 de setembro de 2017

A ingerência afetiva está sempre presente no sobredotado, aí compreendido o ato cognitivo.
... os sobredotados não são pequenos gênios. Eles não são sempre uma inteligência quantitativa superior, explica Jeanne Siaud-Facchin, que seguiu e estudou numerosos sobredotados. "Essas zebras, como eu gosto de denominá-los, têm um raciocínio diferente, que mescla uma inteligência qualitativamente singular e uma emocionalidade toda também particular"
"Confunde-se sucesso, aquele admitido por todos, com o sentimento de sucesso, que escapa às regras estabelecidas. É íntimo, pessoal. Uma alquimia sutil cujo segredo é diferente para cada um." (J. Siaud-Facchin)
http://osobredotado.blogspot.com.br
http://inteligenciadiferente.blogspot.com.br

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

même fonctionnement, les rencontres

"En dehors de l'école, il est important de donner à l'enfant et à l'adolescent à haut potentiel la possibilité de rencontrer d'autres personnes HP, présentant le même mode de fonctionnement que lui. Ces rencontres lui permettront de s'identifier à des pairs, de construire par ce biais sa propre identité et de pouvoir exprimer pleinement ce qu'il est, bien comme l'adulte surdoue'..(douance.be)

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

... des enfants précoces ne sont pas des petits génies. « Ils n’ont pas une intelligence quantitative supérieure, explique Jeanne Siaud-Facchin, psychologue qui a suivi et étudié de nombreux surdoués. Ces petits zèbres, comme j’aime à les appeler, ont un raisonnement différent, qui mêle une intelligence qualitativement singulière et une émotionnalité tout aussi particulière.
http://osobredotado.blogspot.com.br
http://inteligenciadiferente.blogspot.com.br
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Trop intelligent
"Le surdoué est doté d'une 'force fragile'. Force, parce que sa forme de pensée très intuitive, très rapide, ses émotions intenses donnent à cette personnalité une grande richesse, une immense générosité. Fragile, parce que sa sensibilité, les contradictions qu'il porte en lui le rendent vulnérable. Le 'surdoué', c'est comme un objet high-tech, très sophistiqué... et donc très fragile.
Une hypersensibilité, une hyperactivité (perceptions sensorielles très développées), une pensée qui semble aller dans tous les sens, une grande puissance d'association (une idée en appelle une autre), une lucidité parfois douloureuse sur lui-même et sur le monde, une exigence d'absolu dans les sentiments... Bien souvent, le 'surdoué' vit, et se voit vivre. Il s'observe... Au point de très bien se connaître.
Certains vont tirer leur épingle du jeu au prix d'une 'suradaptation', d'un effort permanent pour agir 'comme les autres' ou du moins comme les autres l'attendent. D'autres gèrent plus difficilement leur alterité et, faute de comprendre ce qui leur arrive, leurs parcours de vie sont des échecs." (Jeanne Siaud-Facchin)

domingo, 23 de julho de 2017

Un sketch de Guy Bedos revisité par Alexandre Astier sur Le Surdoué. Je trouve ce sketch particulièrement intéressant à plusieurs égards : il montre bien le décalage et la difficulté que peuvent ressentir certains enfants en soif d’apprendre, de savoir, de comprendre et qui sont dans un environnement solaire qui ne leur permet pas d’exprimer qui ils sont. Il montre la difficulté que peuvent avoir certains parents à accompagner cet enfant pas comme les autres. Il montre que l’intelligence peut être un facteur d’exclusion. Il montre qu’être surdoué n’est pas lié à un milieu éducatif ou un environnement où l’on entraînerait son enfants à être brillant. Il montre que l’on peut être doué, très doué, mais que cela dérange souvent et que cela crée un sentiment de différence pas toujours facile à vivre. Il montre que lorsque l’on est surdoué sur un plan intellectuel on a aussi des facilités pour développer des compétences transversales dans de nombreux autres domaines, l’intelligence est plus vaste que des compétences cognitives. Il montre que pour un enfant qui est en demande, l’environnement  n’est pas toujours responsif et que cela peut être une source d’immense frustration qui parfois peut conduire à l’inhibition. Il montre ainsi qu’un enfant, qu’un adulte surdoué, a besoin d’être intimement compris dans ses besoins et dans sa nature profonde pour lui donner les ressources qui lui permettront de devenir ce qu’il est. Oui, c’est mon combat depuis toujours, les enfants surdoués ont aussi le droit de réussir, de réussir leur vie, en regard de ce qu’ils sont vraiment. Et c’est pour cette unique raison qu’il est incontournable de mieux les connaître, pour mieux les aider à s’accomplir et à leur procurer l’environnement éducatif qui leur convienne vraiment. Pour qu’ils deviennent des adultes heureux et épanouis.
Alors, bien sûr, c’est un sketch, et pour en accentuer le coté comique, les caricatures sont parfois grossières. C’est le propre de la caricature ! Mais sur le fond, c’est particulièrement juste : ces enfants sont différents, ils ont des besoins différents, ils ont une intensité et une soif de comprendre différente, ils ont une sensibilité au monde, dans le sens d’une réceptivité au monde, différente, ils ont des rêves différents, des envies différentes, … Et, souvent, ce n’est pas la différence qui fait souffrir mais le sentiment de différence, ce n’est pas pathologique d’être différent mais la différence qui met sur le bord du chemin peut créer de la souffrance et de l’exclusion. Ouvrons notre esprit, nos bras et nos cœurs pour accueillir ces enfants et ces adultes dont le seul vrai besoin est d’être entendu pour ce qu’ils sont vraiment ! Alors, nous serons dans un monde où chacun a le droit de vivre la vie qui lui convient, dans le respect des autres et de la différence de chacun. • Jeanne Siaud-Facchin
https://m.youtube.com/watch?v=iH_tDnC4wqs&feature=youtu.be

Vamos avanzando...se habla de la intensidad emocional, de la hipersensibilidad, de las necesidades educativas, de los estigmas sociales, de que la diferencia no es cuantitativa, sino cualitativa ("la alta capacidad es una manera diferente de entender y procesar la realidad"), de lo aparentemente caóticos que parecen en las tareas cotidianas....y bien por la foto, más relacionada con la creatividad que con Einstein, en la que por fin vemos a una niña!!! (B. Suarez)
http://elpais.com/elpais/2016/07/18/mamas_papas/1468833218_804430.html?id_externo_rsoc=FB_CC

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Les filles surdouées. Jeanne Faucchin.

Ah là là... Être une fille surdouée tu sais c'est pas si facile !!!! Pourquoi ? Parce que les filles ont des capacités d'adaptation beaucoup plus élevées que les garçons et qu'elles s'ajustent plus facilement à ce que l'on attend d'elles ... Un garçon en difficulté c'est toujours beaucoup plus bruyant et on est alerté plus vite. Tous. Les parents, les enseignants, les psys ... Et pourtant ... Se méfier de l'eau qui dort au risque de troubles plus complexes à l'adolescence ou plus tard. Une souffrance muette aussi parfois. Comme un devoir. Nous les mères en sommes un bel exemple : nous acceptons, nous nous conformons, nous étouffons nos besoins profonds... Nos besoins de filles, nos besoins de femme ... Vous voyez de quoi je parle ? Alors cette conférence est importante. Comprendre ces mécanismes c'est s'ouvrir la porte vers la liberté. La nôtre, la leur ... celle de nos fils ... celle de nos filles !!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Surdoués...

surdoués.hypersensibles-ultra-#émotifs, hyper-#susceptibles, toujours à fleur de peau